Uma economia política da reforma eleitoral em Moçambique
“Dada a economia política das eleições em Moçambique, é altamente improvável que a reforma eleitoral tenha como resultado um aumento da democratização. Tem havido alternância de poder em alguns municípios, mas, no geral, o actual sistema eleitoral conseguiu manter a supremacia da Frelimo (…) O que aqui se argumenta é que a forma moçambicana de autoritarismo eleitoral visa fundamentalmente reproduzir o poder do partido dominante e a reforma eleitoral faz parte integrante dessa função.” – afirma Marc de Tollenaere, num artigo publicado no livro “Desafios para Moçambique 2018”, com o título “Uma Economia Política da Reforma Eleitoral em Moçambique”.