Por uma administração eleitoral mais independente e inclusiva em Moçambique
Este é o argumento defendido pelo investigador do Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE), Egídio Chaimite, no IDeIAS nº 92. Neste artigo, Chaimite procura mostrar que os conflitos que têm marcado as eleições do país desde 1994 são em parte reflexo de um clima de desconfiança bastante amplo em relação aos órgãos de gestão eleitoral (OGE). Para Chaimite, a credibilização dos processos eleitorais e a confiança nos OGE em Moçambique serão possíveis se estes últimos forem capazes de tomar decisões livres e isentas de qualquer interferência político-partidária.